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Eu era cabeleireira desde os meus 15 anos.

Durante anos, acordei antes do sol nascer e voltava para casa quando todos já dormiam. Meu trabalho era transformar a vida das pessoas através da beleza — e eu amava isso. Mas meu corpo e minha mente pagavam o preço: cansaço constante, rotina exaustiva, sem tempo para mim, sem perspectiva de mudança.

E o pior: ganhava pouco pelo tanto que me dedicava. Até que em 2011, um pedido simples do meu tio mudou tudo. Ele me deu um papel pequeno, com o site de inscrição para a seleção da Estiva, e pediu que eu o inscrevesse. Fiz. E na hora, bateu aquela curiosidade: "Será que pode mulher?" Ele não sabia. Eu também não. Mas algo dentro de mim disse: tenta. E eu tentei.  Meu pai foi "identidade" no porto — aqueles homens que faziam o trabalho dos estivadores, mas sem registro no OGMO. Meu avô foi estivador registrado a vida toda. Mas nenhum deles jamais falou sobre essa profissão perto de mim.

Talvez porque fosse "coisa de homem". Talvez porque achassem pesado demais. Não sei.

Mas quando fui entregar meus documentos, vi uma foto na parede: homens carregando sacos enormes na cabeça e nos ombros. E pensei: "Jesus... eu vou aguentar isso?" Mas não parei. Era como se Deus estivesse me guiando.

Fiz todas as fases. Passei. Me registrei. Fiz os cursos. Aprendi. Cresci. E quando recebi minha primeira diária como estivadora, tudo mudou. Eu nunca tinha ganhado tanto em 6 horas de trabalho.

Trabalhando como cabeleireira, eu vivia no aperto. Conta aqui, conta ali, sem folga, sem descanso, sem sobrar nada no fim do mês. Mas o pior não era só o dinheiro. Era não ter tempo para o meu filho. Era perder aniversários, almoços de domingo, momentos em família. Era viver cansada demais para aproveitar a vida que eu tanto me esforçava para sustentar. Na Estiva, tudo foi diferente. Salário variável. Adicional noturno. Hora extra. Gratificações. Benefícios que eu nem sabia que existiam. Hoje, sou estivadora registrada, tenho formação, experiência — e uma renda que transformou completamente a minha realidade financeira e me devolveu o tempo com quem eu amo.

Mas sabe o que mais me impressionou? A maioria das pessoas não faz ideia de quanto um estivador realmente ganha. E foi exatamente por isso que criei este e-book. Eu cansei de ver gente achando que a Estiva é "inalcançável". Que é só para quem tem família no porto. Que o salário "não é tão bom assim".

Mentira. O salário do estivador é real, oficial e muito acima da média nacional — mas ninguém fala sobre isso de forma clara e completa. Neste e-book, eu mostro exatamente quanto um estivador ganha: salário base, adicionais, gratificações, benefícios, horas extras — tudo detalhado, explicado, sem mistério.

Porque você merece saber a verdade sobre uma profissão que pode mudar sua vida financeira.

Se eu consegui — você também pode. Eu poderia ter desistido naquela sala, olhando aquela foto. Poderia ter acreditado que "não era para mim". Mas eu segui. E hoje, vivo uma vida que antes só existia nos meus sonhos: salário digno, estabilidade, reconhecimento profissional e tranquilidade financeira. Se você está cansado de ganhar pouco. Se você quer uma profissão que pague de verdade. Se você quer saber exatamente quanto pode ganhar como estivador — este e-book foi feito para você.  

A informação está aqui. A decisão é sua.